terça-feira, 19 de outubro de 2010

(...)

Do sorriso tímido ao escancarado. Porque não posso ter todos em um só?
Porque dói tanto encarar que, ás vezes, o que é diferente de mim pode me agradar também?
Porque toda essa insegurança perto de pessoas que eu sei que não me despertam o mínimo interesse e que, pelo menos nos assuntos que me tem maior importância, não podem trazer nada de novo?
E essas lágrimas, porque?
Aquela garotinha de doze anos, que esperava a hora do recreio pra se esconder em um canto do pátio e admirar o menino querido, não foi embora. Ela apenas cresceu, e só no tamanho e na idade. A essência parece que não muda nunca.
Queria parar de ter esse medo de olhar para os lados. Como as pessoas vão me ver por dentro? Como vão enxergar minha parte bonita se meus olhos, os espelhos d' alma, estão sempre virados para o chão? Como mostrar a poesia, se, de nervoso, não consigo sorrir? Será que sempre terei de travar essa eterna luta de mim comigo mesma, em que ninguém vence no final?

3 comentários:

Unknown disse...

Continue escrevendo, que é sem luta, só isso por enquanto. Te amo absurdamente demais.

Li disse...

O belo tbm está no olhos que se escondem e no sorriso tímido.
A poesia abriga todos aqueles que protegem no cantos.
Vejo a insegurança como algo que impulsiona,que não exige superações...

Oiee Luisa
td bem?
é Aline da sua sala
cai no seu blog sem querer e adorei o jeito que vc escreve!
Estou te seguindo !

Beijos

Jessica Toni Artti disse...

Eu tenho certeza de que nada disso é seu... Que na verdade você não trava, que na verdade, apesar de menina, há uma mulher cheia de atitude e capaz de sair dessas situações da melhor forma possível.
E sei! Eu tenho certeza porque vejo isso no seu dia-a-dia!

E te amo!