quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Para as coisas belas e tristes.

O sorriso, a partida. Mal sabíamos uma da outra, apenas quase estranhas com simpatia e um pouco de mistério. Mas agora penso em você quase todos os dias, e te procuro nas imagens, nos recados, nas lembranças. Tenho medo de não te achar mais em lugar nenhum, medo de te esquecerem.
Sei que não vão. Tuas vibrações foram suficientes para deixar uma legião de pessoas apaixonadas por cada detalhe seu, por cada instante vivido.
Sei que também não vou, mas, se você estivesse aqui, se ainda sorrindo, se ainda dançando, talvez não teria o espaço que tem no meu peito agora. Não precisaria, não é mesmo?
Sempre invejei essa tua beleza, como era bela. Como é Bela! E como teve essa coisa louca de querer viver com o riso frouxo,o cabelo solto, e com essa coisa que sempre faltou na minha testa franzida, na cara amarrada, nesse jeito carrancudo de beijar santo o tempo todo e nesse sufoco que parece que me impede de ser feliz. É tão fácil me ver pequena diante dessa tua leveza até na hora mais triste, até naquela foto enorme que vimos na hora de dizer adeus. Menina, menina, não sei da saudade daqueles que te tem como tudo na vida, e só de pensar nela o meu peito dói uma dor doída que me dá vontade de chorar. Só quero que saibas que eu me lembro, e vou lembrar por um bom tempo da minha vida. Talvez lembre pra sempre e sempre agradecerei pela lição que me ensinou, sem nem mesmo saber que o fez.

Lá fora, tô indo abraçar o sol. É o mínimo que posso fazer por você.