terça-feira, 29 de março de 2011

Aos seis.

Quero voltar a enxergar com meus olhos de criança. Pensar situações, resolver conflitos, comer, dormir, olhar para cada coisinha que esteja no meu campo de visão. Quero tudo isso como quando tinha seis anos de idade.
Mas não sou mais tão criança, a ponto de saber tudo! Sendo assim, me esforço severamente, e mais constantemente agora, nestes tempos de tempestade, para tentar pensar no que a sábia Luísa, aos seis, faria.
O ciúmes, a raiva, a tristeza, a euforia, a insônia... Tudo isso se manifestaria de uma forma mais simples, crua, clara. Talvez até um pouco menos dolorida. Talvez angústias bobas e angústias sem razão aparente até perdessem seu significado.
Tudo se tornaria secundário, e essa Luísa sairia no quintal da sua casa favorita, para tomar um banho de chuva.