quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Escrevo sobre aquilo do que sou feita.

Eu falo sobre amor.
Minhas linhas tornam-se repetitivas, cansadas, estão sempre dizendo o mesmo.
Sinto-me dentro daquele filme do qual tanto gosto, em que tantos personagens e tantas histórias se reúnem, encontram e desencontram para falar do sentimento mais importante do mundo.
E sim, eu acredito que todos nós seremos salvos pelo amor, acredito mesmo que amor é tudo o que você precisa, e considero SIM toda forma de amor, se for sincera, totalmente justa e inevitavelmente linda.
Por isso essa auto-sabotagem. Por isso hoje, quando passei o olho pelos meus últimos escritos publicados notei que todos falavam da mesma coisa. Um amor de pai, um amor de avô, um coração partido pelo amor não-correspondido e o amor pelas pequenas coisinhas, invisíveis à maioria dos olhos.
E quando sentei nessa cadeira azul que tanto amo, olhei para esse pequeno tapetinho fulpudo, que tanto amo, encolhido aos meus pés, notei que mais uma vez escreveria sobre ele, só ele, porque sim, sim e sim, sou feita de amor e só dele, puro e simples. Amo o amor e, me desculpem se meus textos são cansativos por caírem sempre na mesma conversa, mas só sei escrever sobre aquilo do que sou feita :)

3 comentários:

Unknown disse...

Por isso TE AMO!!!

Natália Albertini disse...

E eu amo seus textos.
Demais mesmo.
A gente pode não estar se falando com muita frequência, mas você me povoa os pensamentos por muitas vezes, believe me.
Hope you're doing fine, sweetie.

Beijinhos.

Anônimo disse...

"All we need is love" Lu...
Lindo.