quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

É que hoje eu acordei com saudade...

Parece estar sempre sorrindo. Sempre. Mesmo quando está triste ou nervosa, seus olhos risonhos não mentem. Essa eterna criança que ama viver, mais do que qualquer um que eu conheça, não tardará a sorrir novamente, o sorriso mais sincero que já vi.
Havia uma escola de inglês, e uma menina imatura. Havia uma professora especial, e então, a afinidade, a vontade de ficar horas e horas conversando depois das aulas, um convite para um jantar, um jantar, um jantar de onde nasceu uma amizade.
E então vieram presentes e discos, desabafos e conselhos, dicas, brigas, lágrimas.
Ela diz que eu a ensinei a abraçar, pois eu digo que ela me ensinou a viver. A viver e a saber que o mundo é sempre muito maior do que eu penso que é, e que sorvete de yogurte e o sorriso de uma criança dentro de um metrô cinzento estão entre as melhores coisas dessa vida. Ensinou que a Europa pode ser aí do lado, tudo depende do tamanho do seu sonho, e da sua determinação. Me ensinou a deixar o espelho de lado e a olhar pra dentro de mim mesma. Deu-me filmes, músicas, um show inesquecível, e passou a ser uma das minhas maiores referências como pessoa.
Uma saudade absurda durante um ano todo, e o medo de perde-la para o mundo... E antes de toda essa infinidade de coisas, me presenteou com a alegria de saber que se eu quiser, sim, poderemos ser eternas crianças, e que esse mundo que nós fizemos e é nosso, só nosso, vai durar para todo sempre.
É que hoje acordei com saudade, e com a incontrolável vontade de te dizer o quanto você é especial. E linda. Muito linda.
Tô sentindo meu peito explodir de amor nesse momento, até dói. E a vontade de te abraçar atinge a estratosfera.

Tô te esperando.
Volta logo, Tangerina.

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