terça-feira, 1 de junho de 2010

Ando tão a flor da pele

Não sei se é o tempo frio ou se são as lembranças que voltam constantemente.
Tenho pensado, e muito. Eu sempre penso muito, mas tenho pensado muito sobre assuntos específicos e nem sempre tão agradáveis.
Talvez eu não consiga levar algo pra frente porque tudo que por mim foi deixado para trás ainda é inacabado ou acabou de um jeito incompreensível. Sou medrosa, sou insegura. Pra tudo, tudo mesmo. Não, eu não sei me impor, e sim, eu me importo com o que pensam de mim e é claro, é claro que eu quero me adaptar, mas sem jamais perder a essência, e eu tenho isso tão vivo dentro de mim, que até dói.
A indiferença de alguns me magoa, a falta de compreensão de outros também. Quero ter um grande cordão em que eu possa envolver todos aqueles que eu amo, e quero poder voltar no tempo uns quatro anos, pra poder ouvir você me dizer boa noite, e me dizer que tudo vai ficar bem.
É só um momento, momento esse que eu só não podia segurar.
Talvez você não vá entender. Talvez ninguém vá.
Eu mesma, não entendo cosia alguma.

3 comentários:

Jenny Souza disse...

Oún menina Luísa, ao menos esse texto me deixou feliz, pois ele é seu sinal de vida depois da sua primeira lavagem ao banheiro. Você esta vivona, agora estou certa. aha

E vivendo, e sentindo, e amando e tudo isso.

A mudança foi brusca demais, chegou a ser desumana, tanto pra mim aqui, quanto pra você aí. E nossa cabecinha/coraçao demora pra assimilar tudo.

Vc me disse que a Janis tem te acalmado, e pra variar, quem tem me acalmado é o Renato e ele me disse essa semana que mudaram as estações, mas que nada mudou, que a gente sabe que alguma coisa aconteceu, pois está tudo assim tão diferente (...), mas que nada vai conseguir mudar o que ficou pois se a gente pensa em alguem a gente pensa na gente, e aí então estamos bem.

Fica bem, te amo muito amiga irmã.

Unknown disse...

minha escritora voltou, que bom!!!!

Natália Albertini disse...

Por incrível que pareça, eu te entendo, Lu.
Eu ainda te conheço.
Sei das tuas inseguranças e do teu jeitinho.
Somos meio opostas nesse sentido, você sabe, mas pensar ás vezes me machuca também.

Eu adoro sua escrita, you know that.
Miss ya.
Take care you, psychologist.

Beigos.