Demorei até ter coragem de lhe escrever,
Esta é uma carta que você nunca vai ler.
Canção singela esta, que nunca vai chegar aos seus ouvidos,
E que mesmo assim foi adiada
Por medo de infantilizar
O que de infantil não tem nada.
Escondi-a por medo.
Medo de críticas, de desencorajamento.
Não temo mais, a afeição é declarada
E todos ouvem meu grito, menos você.
Adiei estas tortas linhas
Por medo de infantilizar
O que de infantil não tem nada.
Falta pouco agora, chego ao final
Talvez a última frase eu nunca cante em voz alta.
É que sorrio ao lembrar do leve toque
Da sua mão na minha,
E isso pode vira a infantilizar
O que de infantil não tem nada.
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